Em junho de 2016, o assistente social Marco Antônio Rocha, do AMA Especialidades Vila Constância, que integra a OS-Santa Catarina (SP), conversou com o paciente Emiliano Amado Messias, de 72 anos, casado e pai de dois filhos.
No local, o Sr. Emiliano fazia tratamento de um Distúrbio de Coagulação que já ocasionou dois quadros de Trombose Venosa Profunda. Por conta dessa implicação, precisou amputar um membro inferior esquerdo, em 2001. Desde então, tornou-se dependente de prótese de locomoção e do tratamento contínuo de anticoagulação oral.
Durante a conversa, o paciente expôs que o importante era manter a sua qualidade de vida para ajudar a família, independentemente da existência da doença, das implicações e dos tratamentos. Pois, como provedor ativo no núcleo familiar, deveria sempre estar presente e sendo exemplo.
Disse, ainda, que sentir-se confortável no ambiente hospitalar só foi possível por ter sido bem atendido e respeitado como pessoa, como humano. Ele se sentiu valorizado.
Depoimento do assistente social Marco Antônio Rocha:
“Embora o assunto abordado ao paciente tenha íntegra relação com a minha atividade profissional, me senti um tanto tenso. Entretanto, sabia que poderia agir com tranquilidade e conduzir a conversa, pois o paciente permitiu um diálogo aberto. Neste momento, compartilhei com ele os desconfortos que sentia.
A partir deste ponto, percebi que foi estabelecida uma relação interpessoal de confiança. O paciente percebeu e me deixou à vontade. Demonstrava que confiava na abordagem do assunto e em colocar sua percepção. Depois, fluiu com naturalidade e felicidade durante toda conversa.
O paciente saiu satisfeito por ter sido ouvido sobre o que importava para ele naquele momento, por ser acolhido e receber atendimento humanizado, frente às queixas dos efeitos decorrentes do uso do medicamento e munido dos resultados de exames para serem reavaliados pela angiologista.”