Essa é a história do paciente V. A. C, de 23 anos de idade.
Tudo começou quando ele passou a ter muita dor de cabeça. Então, foi diagnosticado por determinado serviço de saúde com sinusite e realizou tratamento com antibiótico, sem sucesso.
Em 25 de janeiro de 2016, ele ficou internado por um dia em um hospital de Taboão da Serra, onde recebeu o diagnóstico de um tipo raro de meningite. Depois, foi transferido para outro hospital, pois onde estava não tinha Neurologista.
Quando chegou no outro hospital, a equipe foi informada sobre o diagnóstico mas, como não foram enviados os exames feitos, o paciente recebeu um tratamento para uma meningite comum. Após alguns dias, o médico que o estava acompanhando notou que o tratamento não estava surtindo efeito. Então, repetiu o exame de coleta de liquor (líquido da espinha), que confirmou novamente a meningite rara. Só assim foi mudada para a correta a conduta de tratamento.
Após esse episódio, o paciente ainda foi transferido para quatro hospitais diferentes até chegar ao Hospital Santa Catarina (SP), uma das unidades da Associação Congregação de Santa Catarina (ACSC), dando continuidade ao tratamento que já vinha recebendo. Contudo, devido à sua baixa imunidade, V. A. C também adquiriu uma meningite bacteriana.
De pele clara e os olhos verdes, passou a ficar com uma coloração mais escura na pele por conta da ação do medicamento junto à melanina. Contudo, durante todo o tempo em que ficou internado no HSC, o paciente nunca reclamou do que estava acontecendo com ele. Agradecia sempre a Deus, ao apoio dos familiares e à atenção dos profissionais por cada dia de melhora.
E duas de suas vontades estavam sendo sempre ressaltadas à equipe do hospital: a saudade dos seis cachorros, em especial da cadelinha Mel – a mais velhinha de todos – e o desejo de comer cachorro-quente.
Então, a equipe se mobilizou, conversou com os responsáveis pela dieta do paciente, e levou um delicioso hot dog para ele, além de permitir a visita da pet Mel.